|

Atraso nos aeroportos marca volta para casa







Ontem, índice de voos fora do horário chegou a 42% em alguns momentos em Congonhas, São Paulo.

Percentual elevado foi motivado por partidas atrasadas nos demais Estados brasileiros.

SÃO PAULO - As festas de fim de ano terminaram com atrasos nos aeroportos. Ontem, dos 1.732 voos domésticos programados até as 19h, 26,4% (458) atrasaram. Segundo a Infraero, houve 48 (2,8%) cancelamentos. Entre as 154 rotas internacionais, 36 (23,4%) tiveram atraso e 12 (7,8%) foram suspensas. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), isso ocorreu devido ao mau tempo em boa parte do País. Vários aeroportos, como Guarulhos, Congonhas e o de Brasília, operaram por instrumentos, afetando pousos e decolagens.

TAM e Webjet registraram os maiores índices de atraso. A Webjet, que amargou problemas em toda a última semana, registrou atraso em 46% dos voos, ou 52 dos 113 programados. Cinco (4,4%) foram cancelados. A empresa afirmou em nota que isso se deveu ao grande volume de passageiros nos aeroportos. Dos 643 voos da TAM, 297 (46,2%) atrasaram e nove (1,4%) foram cancelados. A companhia atribuiu o ocorrido a ajustes na malha aérea. A Gol registrou 13,4% de atrasos, e a Azul, 6,2%.

Só no aeroporto de Congonhas (São Paulo) o índice de atrasos chegou ontem a 42%. Dos 161 voos até as 19h, 68 atrasaram. Os passageiros achavam que o problema era a chuva que caiu na capital paulista, mas não. Segundo a Infraero, um dos motivos da alta taxa era o atraso na decolagem em outros Estados, onde havia muita gente voltando para São Paulo – o que gera um efeito cascata.

No desembarque, familiares esperavam ansiosos a chegada de voos com atrasos de mais de uma hora e meia. “Cada minuto é eterno”, dizia a advogada Eliane Abuchacra, 55. Sua filha deveria ter deixado Navegantes (SC) às 14h. Saiu às 15h40.

Mais nervoso ainda estava o casal Maria do Carmo Leal e Humberto Lisboa. Eles compraram passagem num voo da TAM que sairia do Galeão, no Rio, faria escala em Guarulhos, em SP, e seguiria para o Recife. “Foi tudo errado”, disse Maria. “Saímos do (aeroporto) Santos Dumont e fizemos escala em Congonhas”, disse ela, correndo para pegar um ônibus para Guarulhos. “Íamos chegar no Recife às 19h, mas só chegaremos às 23h”.

JUIZADOS

Os juizados especiais dos cinco principais aeroportos do país atenderam 14.637 pessoas desde que foram criados, em julho de 2010, de acordo com balanço divulgado hoje pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O atendimento é gratuito e pretende solucionar discussões que envolvam valores de até 20 salários mínimos (R$ 10.800), sem a necessidade de advogado. Nos juizados dos terminais é possível resolver imediatamente conflitos comuns, como atrasos e cancelamentos de voos, extravio, violação e furto de bagagens, overbooking entre outros. A resolução é feita por meio de conciliação com a empresa aérea ou órgão governamental.

Os aeroportos que constam no balanço são: Congonhas (zona sul de São Paulo), Cumbica (Guarulhos), Brasília (Juscelino Kubitschek), Santos Dumont e Galeão, ambos no Rio de Janeiro.

Fonte: JORNAL DO COMMERCIO / NOTIMP




Receba as Últimas Notícias por e-mail, RSS,
Twitter ou Facebook


Entre aqui o seu endereço de e-mail:

___

Assine o RSS feed

Siga-nos no e

Dúvidas? Clique aqui




◄ Compartilhe esta notícia!

Bookmark and Share






Publicidade






Recently Added

Recently Commented