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Copa: "Aeroportos vão estar preparados"






Os aeroportos estão se preparando para atender ao aumento de demanda na Copa de 2014 e as preocupações de possíveis gargalos são descabidas.

É assim que o superintendente regional do Sudeste da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Mario Jorge Fernandes de Oliveira, avalia a situação dos aeroportos da região para o evento de futebol em 2014. Faz parte da regional Sudeste sete aeroportos da Infraero em Minas Gerais e mais o de Vitória (ES). O crescimento do volume de passageiros no Aeroporto Internacional Tancredo Neves (Confins) é considerado por Oliveira como absolutamente chinês. Mas, com aproveitamento dos horários ociosos, planejamento, coordenação e investimento em infraestrutura, vamos conseguir administrar esse aumento no volume de passageiros, diz.

Quais são os principais investimentos que serão feitos em Confins até a Copa de 2014?

Confins vai receber R$ 408 milhões de investimento até a Copa, com reforma e ampliação da pista de pouso, pátios, do terminal de passageiros e adequação do sistema viário. Estamos terminando o estacionamento para atender o Terminal 1, que vai ter capacidade para 1.580 carros. O antigo tem capacidade para 1.560 veículos. Vamos dobrar a capacidade. Melhoramos ainda a sala de embarque e desembarque. Estamos agora fazendo a melhoria do desembarque internacional, que é a reclamação de todo mundo que passa por aqui. Vamos entregar em outubro deste ano.

E no Aeroporto da Pampulha?

Na Pampulha, queremos começar neste ano uma adequação para melhoria operacional na ordem de R$ 40 milhões.

O aeroporto vai conseguir preparar-se a tempo para receber os turistas na Copa de 2014?

Com certeza vamos estar preparados para receber os turistas. Não teremos problemas com aeroportos no Brasil. O Ministério da Defesa espera aumento de 10% no número de passageiros no ano da Copa de 2014. Com aproveitamento dos horários ociosos, planejamento, coordenação e investimento em infraestrutura, vamos conseguir administrar esse aumento no volume de passageiros. Estamos com os terminais de Confins e da Pampulha preparados para a Copa. Mas a nossa missão é atender à comunidade além da Copa.

Confins transportou mais passageiros do que a capacidade do aeroporto em 2009. Como estão as obras para atender ao aumento de demanda até o fim do ano?

Estamos observando hoje um crescimento absolutamente chinês. De janeiro a junho deste ano, transportamos 3,2 milhões de passageiros, 30% a mais do que no mesmo período de 2009. No ano passado, foram quase 6 milhões de passageiros transportados no aeroporto. Se for mantido o ritmo de crescimento, vamos transportar pouco mais de 7 milhões neste ano. Este crescimento acontece em função da vitalidade da economia do Brasil e, em especial, da mineira, que está em ritmo acima da média nacional. Apesar de termos alguns com a capacidade no limite, há muitos outros que precisam ser preenchidos. Temos muitos horários que podemos operar tranquilamente.

A Cidade Administrativa e o centro de manutenção de cargas da Gol mudaram a rotina do aeroporto? De que forma?

O impacto é só positivo. O centro de manutenção da Gol vai agregar novas aeronaves, isso é bom para a gente. Quanto à Cidade Administrativa, ela só vem reforçar a tendência do Vetor Norte da região metropolitana.

Como está Confins no cenário nacional de aeroportos?

O aeroporto de Confins está situado em uma área onde não há muita interferência da população urbana. Temos a possibilidade de crescer, pois o aeroporto está em sítio grande. Podemos fazer um novo sistema de pistas do outro lado. E não sofremos com interferência de ruídos. O aeroporto é um indutor de movimento da região e temos ainda o aeroporto indústria, que está sendo licitado.

Que tipos de negócios o aeroporto pode atrair?

Quanto tivermos o desenvolvimento do segundo terminal, teremos oportunidades de negócios em hotéis e centro de convenção.

Fonte: ESTADO DE MINAS, via NOTIMP

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Aeroportos preparados

Coronel afirma que comportará demanda de 2014 no espaço aéreo entre Rio e SP

Se depender dos investimentos que estão sendo realizados pela Aerónáutica para melhorar e aumentar a capacidade do controle aéreo, os aeroportos localizados entre o Rio de Janeiro e São Paulo estarão prontos para receber a Copa do Mundo de 2014. A afirmação foi feita pelo Coronel Aviador Frederico José Moretti da Silveira, chefe do Serviço Regional de Proteção ao Voo (SRPV) de São Paulo.

"Em relação a 2014, estamos preparados para controlar as aeronaves que cheguem ou que saíam para os eventos nessa área entre o Rio de Janeiro e São Paulo. Com relação à infraestrutura aeroportuária, certamente a Infraero tem seus projetos para fazer frente a essa demanda de 2014", disse o Coronel.

A intenção do Serviço Regional de Proteção ao Voo é dobrar a capacidade do volume do tráfego aéreo nesse sistema. Se até março era possível controlar 30 aeronaves de forma simultânea em São Paulo, hoje se controla 45 e o objetivo é que em 2012 possam ser controladas 60 aeronaves ao mesmo tempo. No Rio, a expectativa também é de dobrar a capacidade.

No entanto, o Coronel reconheceu que a infraestrutura atual dos aeroportos compreendidos nessa áea ainda é insuficiente para abrigar a quantidade maior de voos projetada pela Aeronáutica. "Hoje, a infraestrutura dos aeroportos não absorve 60 aeronaves simultânemamente", obeserva.

Entre 2007 e 2010, a Aeronáutica investiu cerca de R$ 150 milhões na modernização do controle aéreo dos voos compreendidos entre o Rio de Janeiro e São Paulo e outros R$ 150 milhões devem ser investidos até 2014.

CUMBICA

Entre esses investimentos estão contrução de uma nova torre no aeroporto de Congonhas (SP) que deve ser concluída no ano que vem, a implantação de um novo radar ( o décimo segundo radar a ser implantado entre o RJ e SP) e a implantação, no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, de uma nova categoria ( a categoria III) de um sistema conhecido como ILS e que vai permitir que as aeronaves pousem no aeroporto mesmo em condições meteorológicas adversas.

O Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos na Grande São Paulo, vai ter condições de operar com visibilidade Zero a partir de 2011. O Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo (SRPV-SP) anunciou nessa sexta - feira (16) a instalação do sistema ILS3, que garante a precisão de pouso sem que o piloto enxergue a pista. Isso significa que Cumbica não precisará mais fechar por mau tempo .Desde junho, a neblina impediu que 60 mil passageiros pousassem ou decolassem.

Teoricamente fucionando 24 horas por dia, Cumbica ficou fechado mais deu quarto desse tempo no último mês e meio. O aeroporto opera atualmente com sistema ILS2, que exige pelo piloto uma visibilidade de pelo menos 60 metros à sua frente, o que nem sempre é possível.

Fonte: JORNAL DE BRASÍLIA, via NOTIMP

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Aeroporto no limite

AEROPORTOS DA COPA: Se projetos de ampliação forem tímidos, 2012 pode marcar a estagnação dos terminais

Definido há três anos como país-sede da Copa do Mundo de 2014, o Brasil ainda não fez nenhum grande investimento para modernizar os aeroportos considerados cruciais pelo fato de o mundial ser realizado em um país de dimensão continental.

Com os terminais no rumo da saturação, as obras já anunciadas, mas ainda no papel, precisam ser feitas, e logo, para o Brasil não reviver o caos aéreo de anos passados, com tumultos em check-in, filas na inspeção de raio X e demoras além da conta para pegar a bagagem na esteira.

A urgência nas reformas e ampliações não está relacionada apenas com a Copa do Mundo, mas também à necessidade de dar conta do avanço do mercado de aviação. As viagens aéreas cresceram no ritmo de 10% ao ano entre 2003 e 2008. No início de 2010, chegou a 20%. Para atender à demanda crescente, as companhias aéreas lançam novas rotas – movimento que vem sendo freado exatamente pela falta de infraestrutura aeroportuária no país.

Se o que foi feito se resumir a maquiagens aqui e ali, especialistas já apontam 2012 como o ano da estagnação completa dos aeroportos – dois anos antes da chegada de torcedores, imprensa e das seleções. A realização da Copa do Mundo deve acrescentar 10,3% de passageiros no movimento projetado de 158 milhões de pessoas para 2014.

Além da circulação de aviões de carreira e de fretamentos para a Copa, é preciso lembrar o que ocorreu na África do Sul, com o espaço aéreo e terminais sendo invadidos por uma frota de jatos particulares durante a realização do recente mundial.

Se a Infraero e o governo federal já reservaram R$ 6,48 bilhões para investimentos, o problema agora chama-se prazo, já que as obras são complexas e demoradas. Para escanear o estágio de saturação dos aeroportos, repórteres de Zero Hora estiveram em três terminais. A sucursal em Brasília verificou as condições do aeroporto JK, na capital federal. A reportagem também teve parceria dos jornais A Crítica (Manaus), Diário de Natal (Natal), Folha do Estado (Cuiabá), Folha de Pernambuco (Recife), Gazeta do Povo (Curitiba) e O Povo (Fortaleza). O sobrevoo pelos aeroportos do país começa na página central.

Fonte: ZERO HORA, via NOTIMP




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