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Aeronáutica vai aumentar controle do tráfego aéreo entre Rio e SP até a Copa








Agência Brasil

Se depender dos investimentos que estão sendo realizados pela Aeronáutica para melhorar e aumentar a capacidade do controle aéreo, os aeroportos localizados entre o Rio de Janeiro e São Paulo estarão prontos para receber a Copa do Mundo de 2014. A afirmação foi feita na tarde de hoje (16) pelo coronel aviador Frederico José Moretti da Silveira, chefe do Serviço Regional de Proteção ao Voo (SRPV) de São Paulo.

“Em relação a 2014, estamos preparados para controlar as aeronaves que cheguem ou que saíam para os eventos nessa área entre o Rio de Janeiro e São Paulo. Com relação à infraestrutura aeroportuária, certamente a Infraero tem seus projetos para fazer frente a essa demanda de 2014”, disse o coronel.

A intenção do Serviço Regional de Proteção ao Voo é dobrar a capacidade do volume de tráfego aéreo nesse sistema. Se até março era possível controlar 30 aeronaves de forma simultânea em São Paulo, hoje se controlam 45 e objetivo é que até 2012 possam ser controladas 60 aeronaves ao mesmo tempo. No Rio, a expectativa também é de dobrar a capacidade.

No entanto, o coronel reconheceu que a infraestrutura atual dos aeroportos compreendidos nessa área ainda é insuficiente para abrigar a quantidade maior de voos projetada pela Aeronáutica. "Hoje, dia 16 de julho, [a infraestrutura dos aeroportos] não absorve 60 aeronaves simultaneamente."

Entre 2007 e 2010, a Aeronáutica já investiu cerca de R$ 150 milhões na modernização do controle aéreo dos voos compreendidos entre o Rio de Janeiro e São Paulo e outros R$ 150 milhões devem ser investidos até 2014. Entre esses investimentos estão a construção de uma nova torre no aeroporto de Congonhas (SP) que deve ser concluída no ano que vem, a implantação de um novo radar (o décimo segundo radar a ser implantado entre o RJ e SP) e a implantação, no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, de uma nova categoria (a categoria III) de um sistema conhecido como ILS e que vai permitir que as aeronaves pousem no aeroporto mesmo em condições meteorológicas adversas.

O Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo é uma unidade ligada ao Comando da Aeronáutica e responsável pela segurança operacional dos voos compreendidos no eixo que une as cidades de Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, englobando os aeroportos de Congonhas, Cumbica, Campo de Marte, Viracopos, Galeão e Santos Dumont, entre outros.

Fonte: CORREIO BRAZILIENSE, via NOTIMP

Foto: Agencia Brasil

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Aeronáutica: controle aéreo pronto em 2013

Aeronáutica afirmou ontem, em entrevista coletiva que, até 2013, já estrá preparada para atender a todas as necessidades não só para a Copa de 2014, como para a Olimpíada de 2016.

Segundo o coronel Frederico Moretti, chefe do Serviço Regional de Proteção ao voo de São Paulo (SRPV-SP), desde 2007 já foram investidos R$ 150 milhões em equipamentos, infraestrutura e pessoal para ampliar a capacidade de controle aéreo da região que cobre São Paulo e Rio, o correspondente a 40% do tráfego aéreo brasileiro.

Em São Paulo, a capacidade de controle aéreo simultânea foi ampliada de 30 para 45 aeronaves. Até 2012 deve chegar a 60 aviões. Moretti admitiu, no entanto, que, como estão hoje, os aeroportos de Congonhas, Guarulhos e de Viracopos não têm como receber todos esse aviões.

Fonte: JORNAL DO BRASIL, via NOTIMP

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Aeronáutica divulga planos para dar conta do aumento do tráfego aéreo até Copa

O Rio de Janeiro vai renovar o seu centro de aproximação e uma nova torre está sendo construída em Congonhas. Em Guarulhos, a FAB promete instalar o primeiro sistema de pouso por instrumentos do país.

A Aeronáutica divulgou nesta sexta-feira os planos para dar conta do forte aumento do tráfego aéreo até a Copa de 2014. A previsão é de congestionamento nos céus do Brasil.

Há cada vez mais pontos luminosos nas telas dos computadores do centro de aproximação de São Paulo. Eles representam aviões cheios de gente, voando no espaço aéreo mais movimentado do Hemisfério Sul.

Os computadores do centro de aproximação de São Paulo refletem o crescimento médio de mais de 20% ao ano no número de passageiros voando nos céus do Brasil de 2002 para cá.

A missão dos controladores é administrar todo o movimento, que só tende a crescer. A Copa do Mundo de 2014, as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro, crescimento do Brasil, tudo isso faz os especialistas preverem um aumento de 70% número de passageiros querendo de andar de avião no país, o que vai colocar ainda mais pressão sobre os já sobrecarregados aeroportos brasileiros. E principalmente vai criar um desafio: garantir a segurança de todo esse povo circulando sobre nossas cabeças.

A Força Aérea diz ter investido R$ 150 milhões nos últimos três anos. O número de controladores de voo no eixo Rio-São Paulo cresceu cerca de 25%. Uma nova torre está sendo construída em Congonhas. O Rio de Janeiro vai renovar o seu centro de aproximação.

Em Guarulhos, a FAB promete instalar o primeiro sistema de pouso por instrumentos do país. Equipamento capaz de permitir que o aeroporto opere mesmo que as nuvens estejam encostadas no chão.

O espaço aéreo paulista foi subdivido para distribuir melhor as tarefas dos controladores. Assim, agora eles podem gerenciar 45 voos simultâneos sobre São Paulo e Campinas, 50% mais do que no começo do ano. O plano é chegar a 60 voos simultâneos até 2013, muito mais do que os lotados aeroportos brasileiros atuais podem receber.

“Existe a previsão clara de que, nos eventos macros previstos daqui para frente, Copa e Olimpíada, de aumento de fluxo de tráfego aéreo, realmente. A infraestrutura, hoje, dia 16 de julho, não absorve 60 aeronaves simultaneamente”, afirmou o coronel Frederico Moretti, do serviço de Registro de Proteção ao vôo.

Segundo a Infraero, serão investidos quase R$ 6,5 bilhões na reforma e ampliação de 23 aeroportos até 2014. A maior parte do investimento será nos aeroportos das cidades que serão sedes da Copa do Mundo.

Fonte: PORTAL G-1, via NOTIMP

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Tráfego aéreo de Rio e SP estará pronto para Copa, diz Aeronáutica

Em junho, número de controles simultâneos passou de 30 para 45 aviões. Coronel anuncia investimento em equipamentos de aeroportos em RJ e SP.

Roney Domingos
Do G1 SP

O coronel Frederico José Moretti da Silveira, chefe do Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo, apresentou nesta sexta-feira (16) os investimentos realizados pela Aeronáutica para aumentar a capacidade do controle do tráfego aéreo nos aeroportos de Congonhas, Guarulhos, Campo de Marte, Viracopos, Santos Dumont e Galeão. Ele disse que, com as mudanças, o sistema estará pronto para a Copa de 2014, que acontecerá no Brasil. Os aeroportos internacionais de Guarulhos, em São Paulo e do Galeão, no Rio, receberão equipamentos mais avançados de pouso por instrumentos (ILS) que permitirão operações mais seguras mesmo sob a mais densa neblina.

Silveira disse que até março deste ano o serviço de proteção ao voo tinha capacidade para controlar 30 aeronaves simultaneamente e 3 mil passageiros nos céus de São Paulo. A partir de junho, esse número aumentou para 45 aeronaves e 4,5 mil passageiros - um crescimento de 50%. Segundo o coronel, a proposta é dobrar a capacidade de controle que havia em 2007 até 2012, para 60 aeronaves simultaneamente e 6.750 passageiros. "Nós já tivemos um aumento de 50% de capacidade instalada", afirmou.

Segundo o coronel, o Aeroporto de Congonhas já retormou o patamar de operações pré-acidente da TAM, em 2007, quando 199 pessoas morreram. Além disso, há um crescimento de 10% a 15% ao ano.

Silveira disse que até o final deste ano serão investidos R$ 150 milhões em equipamentos nos aeroportos sob comando do SRPV. Outros R$ 150 milhões serão investidos entre 2011 e 2014. Mas o número de controladores de voo precisa crescer 15% até 2012 para atingir os objetivos de modernização.

Em 2010, o Centro de Controle de Aproximação (APP) de São Paulo registra 53.472 movimentos (pousos ou decolagens) de aeronave por mês em São Paulo, 1.873 por dia. No APP do Rio, a média mensal de de 24.480 movimentos mensais e 816 diários. Todo esse fluxo é controlado por 549 controladores, dos quais 55 são civis e 494, militares.

Imagem

Os investimentos em pessoal e equipamentos relatados pelo coronel tratam apenas do aumento do controle de aeronaves em operação. O aumento da capacidade de aeroportos depende de investimentos da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero).

Investimentos
O Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, ganhará um novo Centro de Controle de Aproximação até 2013, com aumento da capacidade de controle de aeronaves. Em Congonhas, o APP vai receber novo programa de computador para ampliar a capacidade de controle. Até outubro de 2010, Congonhas deverá receber também uma nova torre de controle em construção desde outubro de 2008 pela Infraero. Quando entrar em operação, em 2011, a torre vai livrar os controladores de um ponto cego em Congonhas.

A Aeronáutica vai instalar no Aeroporto de Guarulhos e no Aeroporto do Galeão um novo sistema de pouso por instrumentos (ILS) que permite a aproximação de aeronaves com maior precisão, mesmo sob densa neblina. O sistema permite aproximação com visibilidade zero na vertical e de apenas 100 metros na horizontal.

Segundo o coronel Silveira, entre 1º de junho e 13 de julho, o terminal de Guarulhos ficou seis horas e 46 minutos fechado por causa do mau tempo. O novo sistema vai permitir operar em Guarulhos mesmo em condições adversas como estas. Segundo o comandante, o Galeão sofre menos com o problema, mas ainda assim receberá o novo sistema.

Atualmente, os terminais possuem apenas o nível II, que permite pousos apenas sob visibilidade a 60 pés de altitude. Trocado recentemente, o sistema ILS da pista 17 R de Congonhas já permite maiores recursos de monitoramento técnico.

Para permitir maior controle em SP, a A Aeronáutica dividiu e dinamizou o número de setores de controle de tráfego aéreo. Eram seis até janeiro deste ano e atualmente são nove. Segundo o coronel, em 2012 serão 12.

Segundo o coronel, essa mudança simplifica o trabalho dos operadores e permite um controle maior do tráfego de aeronaves. "É como colocar mais gente para controlar quem entra e quem sai de uma sala. Se dividir o trabalho, separando quem conta as saídas de quem conta as chegadas, fica mais fácil e o controle, maior", exemplifica.

Também está nos planos da Aeronáutica a troca, ainda no segundo semestre deste ano, do sistema de navegação utilizado para balizar as aerovias e controlar aeronaves, chamados VOR, sigla para o termo VHF Omnidirectional Radio Range.

O número de radares na área sob cuidado do SRPV vai passar de 11 para 12 com a instalação de um novo equipamento no Rio. Além disso o Galeão terá revitalizada toda a alimentação elétrica do sistema de pouso por instrumento (ILS) até 2011.

O aeroporto do Galeão recebeu novos equipamentos meteorológicos neste ano, que segundo a Aeronáutica permitiram maior precisão nos prognósticos de condições atmosféricas. Também foram substituídos em 2010 os equipamentos de radiofrequencia destinados a apoiar a navegação aérea (DVOR) em Porto das Caixas, Santa Cruz, Maricá, Barra do Piraí e Galeão.

Estão previstos ainda a modenização, até 2012, das torres de São José dos Campos e do Campo de Marte, em São Paulo. Em 2010, segundo o coronel, foram trocadas as centrais de audio de Guaratingueta, São José dos Campos e do Campo de Marte e modernizado a central de áudio da torre em Congonhas.

Rádios piratas
A Aeronáutica informou a ocorrência de 35 interferências de rádios piratas e de telefonia na comunicação entre controladores de tráfego e aeronaves no primeiro semestre deste ano, contra 28 em 2008 e 54 em 2009. "Os números deste ano mostram uma pequena queda, mas causam apreensão porque o controle aéreo é seguro e factível sem informação de radar, mas sem comunicação não existe controle aéreo", afirmou o coronel Silveira. "O radar é um auxílio do controle de tráfego aéreo. Se não tiver radar, basta manter uma aeronave distante da outra. Mas se não conseguir falar com o piloto, mesmo que esteja vendo a aeronave, o risco é bastante grande", complementou.

Fonte: PORTAL G-1, via NOTIMP




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