Aeronáutica comemora 137 anos do nascimento de Santos-Dumont
“Ele era uma pessoa perseverante, enfrentou vários percalços para atingir os objetivos no árduo caminho trilhado, mas nunca desistiu”. Este talvez seja o maior legado deixado por Alberto Santos-Dumont, Pai da Aviação e Patrono da Aeronáutica, ressalta o sobrinho-bisneto Wanderley Dodsworth, que participa hoje das comemorações dos 137 anos de nascimento de Santos Dumont, em Cabangu, Minas Gerais, cidade natal de Dumont. Ouça aqui a entrevista. Alberto Santos-Dumont nasceu no dia 20 de julho de 1873. Natural de Cabangu, Distrito de Palmira, em Barbacena (MG), a data de nascimento celebra a genialidade de um homem muito à frente de seu tempo. “Acho que podemos considerá-lo realmente um exemplo, uma figura inspiradora para muitos jovens”, explica Dodsworth. Dono de um espírito inovador, o Pai da Aviação se mostrou uma pessoa precoce. Com apenas sete anos Santos Dumont já guiava os locomóveis da fazenda. Fascinado pela tecnologia, começou a construir pipas e pequenos aeroplanos movidos por uma hélice acionada por molas de borracha torcida. “Haverá hoje, talvez, quem ridicularize minhas previsões sobre o futuro dos aeroplanos. Quem viver, porém, verá”, disse ele, em Paris, em 1905, um ano antes de alçar voo em seu 14-Bis, à frente de uma multidão no Campo de Bagatelle. A maior conquista de Santos Dumont aconteceu no dia 23 de outubro de 1906, quando a bordo do 14-Bis voou com um aparelho mais pesado que o ar. O 14-Bis ergue-se a mais de dois metros do solo, ao longo de sessenta metros. É a consagração definitiva. A imprensa mundial noticia a proeza e deixa o mundo inteiro boquiaberto. O futuro da aviação estava definitivamente selado e Santos Dumont entraria para a história como o autor de umas maiores façanhas da humanidade. “Precisamos aprender a valorizar tanto a nossa história como o nossos heróis”, afirma o sobrinho-neto Wanderley Dodsworth.