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Manaus: indústria ampliou compras





DA REDAÇÃO

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informou, quarta-feira, que o gargalo do aeroporto de Manaus foi resultado de greves nos portos da Europa e Ásia, que já duram três meses. De acordo com o órgão, a indústria da cidade buscou a via aérea para suprir a demanda de matéria-prima interna e não avisou as autoridades competentes que haveria uma quantidade de cargas além do esperado para o período. A Infraero registrou um aumento de 236% das importações no primeiro trimestre, quando estavam previstos apenas 40% (aumento registrado na última Copa do Mundo). De janeiro a abril deste ano, o aeroporto recebeu 33 mil toneladas de carga, o equivalente a quase 90% do que foi recebido durante todo o ano de 2009.

– Fizemos uma reunião no início de maio, e os industriais não informaram sobre o aumento da demanda – destacou Geraldo Moreira, diretor comercial da Infraero. – Se a indústria tivesse avisado que estava mudando a matriz de transporte, teríamos nos preparado.

Segundo Moreira, a indústria informou, em reunião realizada no início de maio, que eram esperados 124 voos e 5 mil toneladas de carga para este mês. No entanto, ele explica que receberam 228 voos e 8,4 mil toneladas de carga (quase 60% a mais).

– Já estamos preparados. Desde o dia 28 de maio, a situação de atendimento aos voos pendentes foi regularizada – disse.

Além da contratação imediata de 175 terceirizados e 10 concursados, Moreira ressalta que a Infraero convocou cerca de 27 empregados da rede Infraero de outras cidades do país.

Jobim critica estudo do Ipea

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, apresentou uma análise desqualificando as informações do estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que previa risco de colapso em 10 aeroportos brasileiros. No caso de Manaus, Jobim argumentou que o aeroporto pode realizar 12 operações por hora, e não nove, como consta no relatório do Ipea: “os dados são absolutamente errados”, disse. Ele afirmou que as constatações do estudo “são falsas” e que o Ipea “mentia” ao informar dados sobre a capacidade de operação de alguns aeroportos.

Fonte: JORNAL DO BRASIL, via NOTIMP




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