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Desmilitarização vai ficar para o próximo governo








A passagem do controle da aviação civil do Ministério da Defesa para o do Ministério dos Transportes é um assunto que, no governo Lula, ficará apenas nos estudos.

A decisão sobre a chamada "desmilitarização" do setor aéreo, recomendada pelos especiaListas que avaliaram os problemas do caos aeroportuário deflagrado em setembro de 2006 pelo acidente da Gol, ficará para o próximo governo.

O governo Lula tem em mão - como revelou reportagem do "Estado" de segunda-feira retrasada - um relatório da consultaria McKinsey sobre a situação dos aeroportos no País inteiro.

Além da radiografia sobre a infraestrutura aeroportuária, encomendada pelo Banco NacionaL de DesenvoLvimento Econômico e Social (BNDES), a consultoria traçou cenários sobre a melhor forma de administrar e fazer o controle de segurança da aviação civil.

No caso da administração, a McKinsey diz que o negócio aéreo civil deve ficar sob a alçada do Ministério dos Transportes. E que a segurança deve separar o controle militar, que continuaria sob o comando da Força Aérea Brasileira (FAB), do controle das aeronaves civis que ficaria a cargo de um órgão também civil. As duas propostas são consideradas ideais por grande parte do governo, mas "descartadas".

Ontem, em nota oficial, o Ministério da Defesa disse que o trabalho da McKinsey produziu uma "visão independente sobre o setor", que traz um “diagnóstico da (aviação) e recomendações para os horizontes de 2014, 2020 e 2030".

Por causa da Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016, o governo vai usar o estudo da consultoria para dimensionar os investimentos.

Fonte: O ESTADO DE SÃO PAULO, via NOTIMP




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