Ações de Meio Ambiente são destaque da Superintendência Regional Centro-Oeste da Infraero
Os aeroportos de Corumbá (MS), Goiânia (GO), Palmas (TO), Cuiabá (MT), que integram a Superintendência Regional do Centro-Oeste da Infraero, estão desenvolvendo ações para obtenção do Licenciamento Operacional (LO), exigido pelos órgãos do meio ambiente. Trata-se de uma exigência legal para a operação dos aeroportos, além de reforçar o compromisso sócio-ambiental da Infraero.
Em Palmas (TO) existem projetos de implantação de infraestrutura para se reutilizar água na irrigação; complementação do sistema de drenagem pátio/pista e estão sendo realizados estudos de eficácia da ETE (Estação de Tratamento de Esgotos). Em Cuiabá (MT) a reavaliação da ETE está em fase de dimensionamento.
Já o aeroporto de Corumbá (MS) aguarda licenciamento para instalar uma autoclave para descontaminação de lixo. O Aeroporto de Brasília é outro que também está prestes a obter o licenciamento de operação da sua central de resíduos, onde também haverá uma autoclave para a transformação de lixos como fraldas descartáveis, materiais infectantes, resíduos de voos, entre outros. Esse material, após o tratamento, passa a ser considerado lixo comum, reduzindo os impactos ambientais com a geração de resíduos.
Já no Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia (GO), a obra de ampliação do estacionamento está ligada a medidas de redução de impacto, como o replantio de árvores e melhor aproveitamento dos projetos de paisagismo e urbanização.
Canteiro de obras
Por sua importância e localização estratégica, o Aeroporto Internacional de Brasília/Presidente Juscelino Kubitschek ostenta o maior número de projetos e obras que têm interface com o meio ambiente.
Dentre as que já foram entregues, destacam-se as correções dos fluxos hídricos oriundos da drenagem da 2ª pista para que não haja comprometimento do córrego do Cedro e Ribeirão do Gama. A obra atende a uma solicitação do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) em torno da drenagem daqueles mananciais hídricos. Além de preservar os mananciais, a obra vai aumentar a segurança dos voos que passam pelo terminal, uma vez que a água que se acumulava na região do aeroporto será eliminada, afastando os animais do sítio aeroportuário.
O aeroporto ainda deverá contratar - em breve - os serviços de levantamento de censo florestal e compensação ambiental para a instalação do sistema de luzes de aproximação e DVOR (sistema de auxílio à navegação) da 2ª pista. Trata-se de uma exigência do Ibram para que a melhoria seja viabilizada.
Em outra linha de ação, a Infraero firmou convênio com a Universidade de Brasília (UnB) para desenvolver um programa de manejo, censo e busca de novas tecnologias para o controle do perigo de avifauna – aves e animais que podem oferecer perigo às aeronaves.
Quanto ao tratamento de água, o Aeroporto de Brasília está realizando a construção da Central de Água Potável, que fornecerá água para os caminhões-pipa que abastecem as aeronaves que chegam e partem do Juscelino Kubitschek.
Em relação as obras para atendimento de passageiros e aeronaves, a Infraero já recebeu a licença ambiental para a implantação do Módulo Operacional, que irá aumentar em 1,2 mil metros quadrados a área operacional, bem como a da construção do 2º viaduto de acesso à segunda pista e da nova torre de controle.
Fonte: INFRAERO