Torneio de Asas Rotativas: militares treinam emprego de armamento e identificação de alvos inimigos
Os trajetos são novos, os percursos desconhecidos e o terreno, cheio de surpresas. Esse é o cenário que os militares da Aviação de Asas Rotativas encontram na Base Aérea de Santa Cruz (BASC). A unidade não abriga Esquadrão de Helicópteros e, por isso, é um terreno desconhecido para a maioria dos mais de 200 participantes da Reunião da Aviação de Asas Rotativas (RAAR). As provas são realizadas dentro do Torneio da Aviação de Asas Rotativas (TAAR). Hoje (12/05), os competidores enfrentarão o circuito com emprego armado na Restinga da Marambaia. No entanto, a dificuldade de realizar missões pode ser sentida já na primeira disputa aérea: a competição de busca, realizada no dia 11. A prova consistia em localizar um ponto específico no Vale do Paraíba. Um juiz embarcava na aeronave para verificar e avaliar os métodos utilizados pelos tripulantes para na localização do local procurado.Clique aqui e veja vídeo da competição de busca do 3º/8º GAV. “Santa Cruz é uma Base que não hospeda nenhuma unidade de Asas Rotativas. Para ela é uma prova de como apoiar este tipo de aviação e para nós também porque não conhecemos a Base, a região onde vamos voar e nem mesmo o stand onde faremos o emprego do armamento”, ressalta o Comandante da II Força Aérea, Brigadeiro-do-Ar Luís Antônio Pinto Machado. Para o Brigadeiro Pinto Machado, o fato de atuar em terrenos desconhecidos é positivo no sentido de se aproximar de uma situação real. “Mais que uma preparação para missões reais, o Torneio é uma prova, é o exame. De acordo com o desempenho vamos saber a quantos por cento eles estão para cumprir as missões a nós atribuídas pelo nosso Comando Operacional e para a Defesa do Brasil”. Estão previstas hoje (12/5), competições de manutenção e de percepção visual de objetivo (PVO) que consiste em avaliar a capacidade de identificação de aeronaves, embarcações e armamentos de outras forças.