Queda de avião mata secretária de Educação do AM e mais cinco.
Bimotor levava funcionários do governo e caiu em terreno perto de escolas e casas na zona leste de Manaus
Liege Albuquerque
O Estado de S.Paulo
Seis pessoas morreram ontem em Manaus na queda de um bimotor Sêneca, prefixo PT-EJU, da empresa Cleiton Táxi Aéreo. Entre as vítimas está a secretária de Educação do Amazonas, Cinthia Régia Gomes do Livramento. O avião caiu em um terreno nos fundos de várias casas e de uma escola e a menos de 30 m de um terminal de ônibus no bairro Zumbi, zona leste de Manaus.
Segundo o governo do Estado, os outros quatro passageiros eram três funcionárias da Secretaria de Estado de Educação e um fotógrafo da assessoria de Comunicação do governo, que iam com Cinthia para Maués, a 267 km da capital, para implementar um projeto pedagógico.
O piloto, Miguel Vaspeano Lepeco, de 52 anos, tinha mais de 25 anos de experiência, de acordo com a Cleiton Táxi Aéreo. Ainda segundo a empresa, cinco minutos depois de decolar do Aeroclube de Manaus, a 50 km do local do acidente, o piloto avisou que retornaria, sem explicar por quê. A Aeronáutica vai investigar.
O dono da empresa, Cleiton de Souza, disse que a última revisão do aparelho foi em 16 de março. O avião tinha capacidade para piloto e cinco passageiros, pertencia à empresa JVC e era sempre usado pela CTA. Foi fabricado pela Embraer em 1979. "Não tenho ideia do que aconteceu", disse Souza.
O governador do Amazonas, Omar Aziz, decretou luto oficial de três dias.
Laudo sobre acidente em AM deve sair em até 90 dias
Técnicos do Centro Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos estiveram hoje no local onde um avião com seis pessoas caiu, em Manaus, e recolheram partes da fuselagem do avião. Um pequeno guindaste foi usado para recolher para um caminhão as partes maiores. O laudo sobre o acidente deve sair em até 90 dias.
Todas as seis pessoas morreram na queda do bimotor Sêneca, de prefixo PT-EJU (não um monomotor, de prefixo IPTUJ, como divulgado antes) da empresa Cleiton Taxi Aéreo. Entre os mortos, estava a secretária estadual de Educação, Cinthia Régia Gomes do Livramento. O avião caiu em um terreno baldio que faz fundos a várias casas, fica atrás de uma escola e a menos de 30 metros de um terminal de ônibus no bairro Zumbi, zona leste de Manaus.
Segundo o governo estadual, os ocupantes eram um fotógrafo e quatro funcionários da Secretaria Estadual de Educação, que seguiam com a secretária para Maués, a 267 quilômetros de Manaus, para implantar um projeto pedagógico para escolas locais. O governador do Amazonas, Omar Aziz, decretou luto oficial no Estado por três dias por conta da morte dos servidores estaduais.
Segundo a empresa de táxi aéreo proprietária do avião, cerca de cinco minutos depois de decolar, o piloto avisou que estaria retornando ao aeroporto, sem dar maiores informações. O piloto, Miguel Vaspeano Lepeco, de 52 anos, tinha mais de 25 anos de experiência, segundo a empresa.
De acordo com os bombeiros, os corpos estavam entre total e parcialmente carbonizados. Relatos ouvidos pelos bombeiros indicam que o avião apresentou pane cerca de 15 minutos após decolar do Aeroclube de Manaus, distante cerca de 50 quilômetros do local do acidente.
Fonte: O ESTADO DE SÃO PAULO, via NOTIMP