Exercício operacional Rio Negro IV: estratégias que definem a missão
Estratégia. Planejamento. Mobilização. Execução. Desmobilização. Avaliação de resultados. Eis o conjunto de ações que simplifica o processo e expressa os critérios necessários para sustentar um exercício operacional do porte do Rio Negro IV, cuja abrangência envolve mais de uma centena de militares. Quem acompanha as notícias de uma manobra, pode não ter idéia da complexidade de fatores que envolvem um exercício deste tipo. Neste caso, quem está no Comando e Controle do Exercício Rio Negro IV é o Sétimo Comando Aéreo Regional (VII COMAR), cujo comandante é o Major-Brigadeiro-do-Ar Nilson Soilet Carminati. O exercício do comando e controle em uma operação ocorre por intermédio de ações coordenadas, oportunas e adequadas entre os Comandos Operacionais e as Unidades Aéreas subordinadas. Do mesmo modo, a consciência situacional no Componente Aéreo no Teatro de Operações forma-se a partir do compartilhamento de informações entre as seções do Estado- Maior Operacional e as respectivas seções da Unidade. No âmbito do Comando Operacional, ou seja, no VII COMAR, são realizadas reuniões de coordenação e de tomada de decisão para que sejam gerados documentos operacionais denominados “ordens fragmentárias”. Esses documentos são emitidos ao longo da operação e servem para estabelecer ordens, sincronizar atividades na Unidade Aérea e demonstrar a intenção do Comandante do Comando Operacional para o cumprimento da missão. Os relatórios são uma resultante deste processo e servem para que o Comando Operacional conheça o resultado das ordens emitidas e possa dar continuidade ao Ciclo de Comando e Controle, também conhecido como “C2”. Em função disso, a Unidade Aérea possui uma rotina de trabalho, que é o seu “ritmo de batalha”. Porém é importante destacar que estas atividades devem estar sincronizadas com as demais Unidades envolvidas na operação, como, por exemplo, o Batalhão de Infantaria da Aeronáutica Especial de Manaus (BINFAE-MN), o Hospital de Aeronáutica de Manaus (HAMN), a Unidade Celular de Intendência (UCI) da Base Aérea de Manaus (BAMN), sob pena de não ocorrer a desejada sinergia. Do mesmo modo, as ações táticas devem ser coordenadas no tempo e no espaço para produzir um poder relativo de combate decisivo em um dado lugar e em um dado momento. Somente assim é possível alcançar os resultados almejados para o sucesso da missão.