Aeronaves somam forças em treino de Pacote de Forças no exercício FAEX XI
O ataque foi realizado por duas aeronaves H-1H, numa região de relevo acentuado e com existência de redes de alta tensão. A 10 mil pés de altitude, um P-95B cumpriu a missão de desconflito em rota, isto é, funcionou como um ponto de comunicação aérea para que as demais aeronaves envolvidas não passassem pelo mesmo local. O objetivo foi garantir a segurança da missão, uma vez que, por voar a baixa altitude, as aeronaves de asas rotativas possuem peculiaridades em sua comunicação. No caso de uma missão real, em que houvesse a necessidade de um pouso forçado, o Pacote de Forças ganharia reforço de força C-SAR (do inglês combat, search and rescue) para atuar no resgate da tripulação e de equipagens abatidas em território inimigo. Participam da FAEX XI cerca de 400 militares e 10 modelos de aeronaves, entre asas fixas e asas rotativas, pertencentes à 11 unidades subordinadas à Segunda Força Aérea (II FAE). O exercício tem como finalidade treinar o preparo e o emprego da Força de forma integrada.
Neutralizar um centro de comando e controle e, simultaneamente, destruir tonéis de combustível do país inimigo somando forças de três modelos de aeronaves. Essa foi uma das missões executadas na décima primeira edição da Força Aérea em Exercício (FAEX XI), que começou no último dia 16 de maio, na Base Aérea de Santa Cruz (BASC). Este tipo de missão, chamado de Pacote de Forças, tem por finalidade otimizar os meios. "Quando o ataque é simultâneo, provoca o colapso e o inimigo fica desnorteado, desestabilizado", explicou o Capitão Aviador Tiago Cortat de Melo, comandante desta missão. Se colocada em prática, essa ação desestabilizaria um país inimigo por cerca de 48 horas. Por se tratar de um exercício, não foi utilizada munição.
