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Pacote com mísseis e aviões-robô








As mudanças não incluem apenas movimentação de tropas, mas modernização de arsenal. Os exportadores de armas não saem de Brasília. Sabem que o Brasil está indo às compras e representa a bola da vez no mercado bélico internacional. Caso seja levado ao pé da letra, o Plano Nacional de Defesa efetivará compras no valor de R$ 20 bilhões.

Entre as metas está um sistema antiaéreo com mísseis de médio e pequeno porte e aviões não tripulados (Vants), além de equipamentos de comunicações e radares. O Exército planeja ainda substituir os blindados sobre rodas Cascavel e Urutu por outros, mais modernos. A Marinha quer logo seu submarino nuclear. E a Aeronáutica está prestes a renovar sua frota de caças.

Os russos saíram na frente na tentativa de vender mísseis e ofertaram um sistema antiaéreo denominado Tor, para proteger cidades com grupamentos de artilharia anti-aérea como Brasília, Guarujá, Rio e Caxias do Sul. No páreo estão Israel, Suécia, França e China, que oferecem também mísseis pequenos, capazes de serem manejados por até dois homens.

Os mesmos países, além de Estados Unidos e Alemanha, ofereceram Vants, aviões que não usam piloto e fazem espionagem por meio de câmeras. A Polícia Federal já tem os seus, agora é a Aeronáutica que os deseja. O Exército planeja também adquirir pontes móveis para ceder, em casos de catástrofes. Ele tem algumas, alemãs. Quer ampliar a quantidade. Pretende ainda comprar telefones via satélite para os pelotões de fronteira e 150 mil fuzis, já que muitos dos FAL (arma-padrão nas Forças Armadas) estão com 40 anos de uso.

Fonte: ZERO HORA, via NOTIMP




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