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Obama recebe líderes em busca de segurança






Ameaça iraniana será foco de cúpula em Washington

O presidente americano, Barack Obama, recebe a partir de segunda-feira, em Washington, 46 líderes incluindo o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva para uma reunião de cúpula com a intenção de eliminar, de uma vez por todas, as possibilidades de que material nuclear caia nas mãos de terroristas.

Após a assinatura do novo tratado de redução de armas nucleares com a Rússia (Start), na quinta-feira, Obama quer que todos os países com capacidade nuclear se comprometam a ter sob controle absoluto todas as suas reservas de material atômico em quatro anos.

A conferência terá como protagonistas as cinco potências com um arsenal nuclear reconhecido EUA, Rússia, China, França e Reino Unido e outros 40 países com material nuclear ou capacidade de fabricá-lo para tentar acertar uma agenda de proteção mútua. O premier israelense, Benjamin Netanyahu, não estará presente.

Sabemos que existem materiais nucleares no mundo que não estão em locais seguros advertiu o presidente americano ao apresentar a conferência em julho do ano passado.

Obama quer que se negocie um Tratado Internacional com vistas a um fim da produção de material nuclear físsil. Há um ano, em Praga, o chefe de Estado americano propôs, ainda, a criação de um banco internacional de combustível nuclear.

Os EUA são o país com maior capacidade para desmantelar tanto armamento quanto combustível nuclear. Até mesmo a Rússia utiliza a capacidade de seu ex-rival para reciclar seu urânio altamente enriquecido, que poderia ser utilizado na fabricação de armas nucleares.

Teerã A cúpula de segurança atômica terá o programa nuclear iraniano como um dos principais temas de discussão. Durante um discurso por ocasião do dia nacional da energia atômica celebrado ontem em Teerã, o presidente Mahmoud Ahmadinejad disse que as ameaças internacionais sobre novas sanções contra seu país só conseguirão reforçar sua determinação em prosseguir com sua política nuclear, acrescentando, porém, que seu governo não tenta dotar-se de armas atômicas.

Consideramos as armas atômicas desumanas disse.

Poucas horas antes, o diretor da Agência Iraniana de Energia Atômica, Ali Akbar Salehi, havia anunciado que, pela primeira vez, o Irã fabricou e testou centrífugas de terceira geração capazes de multiplicar por seis a produção de urânio enriquecido no país.

Essas centrífugas nos permitirão aumentar nossa capacidade de separação do urânio e, ao mesmo tempo, produzir mais urânio enriquecido em menos tempo festejou Salehi.

Fonte: JORNAL DO BRASIL, via NOTIMP



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