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Chávez sob suspeita






Viviane Vaz

O presidente americano, Barack Obama, deve aproveitar o encontro de hoje com o colega russo, Dmitri Medvedev, para questionar a venda de armamento russo à Venezuela, avaliada em US$ 5 bilhões, e pedir mais detalhes sobre o acordo de cooperação nuclear firmado em Caracas pelo primeiro-ministro Vladimir Putin. Obama e Medvedev assinarão em Praga um novo tratado de desarmamento nuclear, pelo qual as duas potências se comprometem a reduzir seus arsenais.

A nova compra acertada por Putin com o presidente Hugo Chávez elevará para US$ 9,4 bilhões o total do comércio de material bélico entre os dois países desde que o presidente venezuelano chegou ao poder. Chávez alega que tem metas apenas defensivas, mas a vizinha Colômbia, cujo governo é o maior aliado dos EUA na América do Sul, aproveitou para dar o troco em Chávez, depois da polêmica sobre a cessão de bases colombianas para operações militares americanas. O Congresso colombiano quer que o presidente Álvaro Uribe leve a questão à União de Nações Sul-americana (Unasul).

Não acho que os demais estados da América estejam de acordo com que nossos territórios se convertam em outro Oriente Médio, onde as tensões bélicas mantêm a região como um barril de pólvora, em constante clima de guerra, disse a senadora Alexandra Moreno Piraquive. Ela acusou Chávez de criticar a presença de tropas americanas na Colômbia mas permitir bases nucleares russas em seu país, embora o acordo firmado com Putin preveja apenas assistência para a construção de usinas nucleares com fins civis.

Fonte: CORREIO BRAZILIENSE, via NOTIMP




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