Falha em sistema elétrico do Cindacta-2 provoca atraso de voos no Paraná
Nobreak demorou 10 segundos para ligar durante checagem elétrica. FAB, por precaução, aumentou espaçamento entre aeronaves em voo.
Glauco Araújo
Ainda de acordo com a FAB, a falha aconteceu às 9h, durante a manutenção do sistema elétrico do Cindacta-2. A operação prevê o desligamento da rede elétrica do centro, mas o equipamento chamado UPS (nobreak "gigante") deveria manter o fornecimento de energia para os demais equipamentos, mas demorou 10 segundos para ser acionado automaticamente, tempo maior do que o previsto.
Segundo o tenente-coronel Henry Wilson Munhoz, a demora do funcionamento do nobreak provocou o desligamento dos consoles de visualização do radar e, preventivamente, os controladores de voos aumentaram o espaçamento entre as aeronaves em voo. A medida seguinte foi interromper as decolagens no Aeroporto Afonso Pena e manter o nível de segurança aérea necessária.
Ainda de acordo com Munhoz, o atraso máximo de voos chegou a uma hora. Segundo balanço da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), foram registrados 19 atrasos (30,2%) dos voos no Aeroporto Afonso Pena entre os 63 previstos às 14h desta quarta-feira. A Infraero não soube informar o número de atrasos no período em que ocorreu a falha elétrica no Cindacta-2.
Inicialmente, a FAB chegou a checar a possibilidade de ter ocorrido um problema no software conhecido como Sagitário (Sistema Avançado de Gerenciamento de Informações de Tráfego Aéreo e Relatórios de Interesse Operacional), que começou a entrar em funcionamento do Cindacta-2 neste ano. A hipótese foi descartada após avaliação técnica.
Fonte: PORTAL G-1, via NOTIMP